Morta já está, mas como sossegar a ferida, como exonerar a angústia?
Como calar o amor, que sem avisar nos penetra, nos rouba
pensamento, paz e consciência.
De repente já não mais estamos presentes.
Que quer que faça eu
Se já não tenho juntos presente e passado?
Se a decepção e o arrependimento me corroem a cada hora
Como deveriam fazê-lo em séculos?
Por favor, venha a mim
E me liberte do que não mais me pertence
Daquilo que o controle já não mais passa por minhas mãos
Aquilo que já não mais me regojiza nem se quer me destrói.
Já não mais.
Apenas me corrói
Preenchendo meu ser com sua essência
E seu sofrimento se tornando parte
De mim.
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