quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Hanging

Many times I've felt I was on the edge of what I could handle.
Lately, these events have became more frequent, so I wonder:
What will happend
when I can't handle anymore?

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Certezas e Certezas


Sabe aquela sensação que muitas vezes é interpretada como um sinal do destino, algo que tem que acontecer? Bem, tenho a teoria de que na maioria das vezes é apenas fruto de caprichos e mimos da pessoa que a sente. Até consigo identificar quando esse fenômeno acontece comigo.
Mas dessa vez me parece diferente. Parece algo absolutamente indispensável na minha vida, algo que deveria, sim acontecer. Uma sensação de agonia e desespero de que preciso estar perto, preciso ter a consciência da existência, tocá-la, sentí-la.
Se deixar esse momento passar ela irá, e com ela, uma parte de minha vida necrosará e morrerá, por não se desenvolver no momento que deveria.
Mas e se a recíproca não for verdeira, você me pergunta. Sempre será, o que sinto jamais teria criado raízes se o universo não preparasse uma recíproca. O problema reside no fato de que as decisões tomadas durante nossas vidas podem interferir na propiciedade de nosso encontro.
Sinto, e nisso fundamento minhas certezas, que muito é deixado para trás no meio do turbilhão vivente, onde milhões de opções são renegadas em prol de uma, sendo que nunca lhe foi dito que era preciso escolher.

domingo, 8 de abril de 2012

Desabafo II

Morta já está, mas como sossegar a ferida, como exonerar a angústia?
Como calar o amor, que sem avisar nos penetra, nos rouba
pensamento, paz e consciência.

De repente já não mais estamos presentes.

Que quer que faça eu
Se já não tenho juntos presente e passado?
Se a decepção e o arrependimento me corroem a cada hora
Como deveriam fazê-lo em séculos?

Por favor, venha a mim
E me liberte do que não mais me pertence
Daquilo que o controle já não mais passa por minhas mãos
Aquilo que já não mais me regojiza nem se quer me destrói.
Já não mais.
Apenas me corrói
Preenchendo meu ser com sua essência
E seu sofrimento se tornando parte
De mim.

Desabafo I

Oh, mar! Que como eu vai e vem
Sem destino e sem sentido.
Como querer que outros entendam os caminhos
Formados por baixo de nós?

Caminhos que não construímos, que não eligimos,
Que simplesmente nem vimos.

Mas estão aqui, sob nossos corpos
Sob nossa pele serena
Cobertura amena de um redemoinho de emoções
Intensas e desprendidas de qualquer motivo ou razão.

Emoções que não se pode expressar, e que o inverno e a vida hão de apagar
Pois como mais poderia o mar
Seguir deu caminho sem vacilar
Se a alma destruída não cala
não para
não alma
não salva
não arde
não morre.